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terça-feira, 7 de maio de 2019

O LIXO COMO DESTINO


Actualmente é muito raro levar o lixo até à “casa do lixo” para depositar num dos contentores ali existentes. Numa dessas “incursões” deparei-me com alguns livros e bastantes revistas científicas colocadas no chão. Já foi uma sorte (a deles) não terem sido atirados para dentro de um dos contentores. Além de manuais escolares completamente novos havia ali livros sobre os mais diversos temas de conceituados autores nacionais e estrangeiros. O facto de não terem sido atirados para dentro de qualquer contentor permitiu que se reparasse neles e recolher alguns livros e revistas.
Não ignoro que existam razões para que esses livros e revistas tenham como destino o lixo, sendo uma delas as frequentes mudanças de casa, já que as novas casas disponibilizam pouco ou nenhum espaço para livros quanto mais para revistas o que não significa que a separação tenha sido dolorosa, afinal os livros foram os companheiros de toda a vida…
Pensando bem, é este o destino mais provável de muitos livros, sobretudo os de poesia. Costumo separar a poesia em duas qualidades, a má e a boa poesia que hoje se encontram nas melhores livrarias. Considero má aquela poesia que, à falta da rima (o que é irrelevante) não transmite qualquer mensagem deixando desorientado o leitor mais corajoso, em busca de uma qualquer conclusão, ou emoção…

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