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quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

O MEDO DA VELHICE

Até hoje pensei não responder às duras críticas que me foram feitas acerca do meu “post” Detesto a velhice de 14 de Junho de 2012. Já que no post anterior falei de medos e fobias vem a propósito agora exercer o meu direito de resposta… Não porque me sentisse na altura particularmente ofendido. Todos os meus “pensadores” têm direito a fazer os seus comentários desde que sejam feitos de forma correta e em linguagem apropriada, foi este o caso devo dizer. Caso contrário, nem me daria ao cuidado de “responder”.
Na altura da publicação desse post, fui acusado de sofrer de gerontofobia – medo generalizado do envelhecimento. Penso que fui mal interpretado pois nada tenho contra as pessoas mais idosas. Admiti na mensagem anterior alguns dos meus medos/fobias mas não incluo a gerontofobia como sendo um deles.
Uma pessoa com este síndrome tenta impedir qualquer sinal de velhice, como cabelos brancos, rugas e limitações tais como perder força física ou sexual. Observando a minha foto pode constatar que não disfarço os meus cabelos brancos que me acompanham desde os meus vinte e poucos anos. Apenas me preocupa a eventual possibilidade de perder autonomia e outras limitações que naturalmente aparecem com a idade…
Na sociedade atual não há lugar para os mais velhos. É uma sociedade que nega a importância dos mais velhos e privilegia a pessoa bem-sucedida, bonita, jovem. Não vou dizer que é fácil envelhecer, mas temos que aceitar e apreciar todas as “vantagens” que tem esta fase da vida. A atitude correta para enfrentar a velhice é aprender a perder, para poder ganhar outras coisas. Ao transitar de uma fase para outra seja ela qual for, é sempre inevitável a perda. A morte é tão natural como a vida e a velhice é uma fase do ciclo vital.
Resistir à passagem do tempo é um esforço inútil.

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