Contas-me estórias
mirabolantes saídas de uma imaginação tão fértil como a tua. São estórias
inventadas no momento apoiadas nos brinquedos oferecidos e mais à mão.
Era suposto, atendendo
à idade, ser eu a contar mas és tu que afinal contas estórias…! Há quem
defenda que se utilize o termo história para narrar (fatos, documentos e
situações) reais reservando-se o termo estória para a contar fatos imaginários. Indiferente a estas diferenças, continuas a inventar
estórias que depois contas sem te importares com a história que ainda desconheces. E não só me contas estórias como exiges que participe nessas
aventuras acabadas de inventar.
E lá vou eu de
helicóptero (da Playmobil, claro) para a “terra dos bons” situada numa das
carpetes da sala… Aí chegado, sou raptado pelos maus que me transportam num
autocarro que navega sobre o mar até à “terra dos maus” que se situa na outra
carpete…
Fechando os olhos até consigo
imaginar-me dentro de aquela espécie de barco que
navega sobre um mar pouco agitado mas é preciso não perder tempo e navegar muito depressa porque a hora de
jantar se aproxima.
Chegados finalmente à
“terra dos maus” onde, ao que parece, houve um tremendo tremor de terra, quando
tudo parecia perdido, fomos salvos pela voz da avó vinda da cozinha:
– O jantar está na mesa!
Agora é tempo de partir
e abandonar mais uma estória.
Não era suposto ser eu
a conta-las…!?
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