UMA GAIOLA DOURADA

Apesar de ser uma gaiola dourada, não deixa de ser uma prisão, embora a porta fique sempre aberta, os pássaros hesitam entrar. É normal sentir uma certa insegurança, mesmo sendo uma gaiola dourada.

Muita gente tem medo do desconhecido, da zona de conforto, atribuindo ao insucesso em vez de protestar contra o medo de não ser capaz de enfrentar as dificuldades que vão surgindo durante a vida.

Há dias que a gente se revolta com a situação atual mas, ao ver alguém que se desloca com a ajuda de um elevador (para mim é um andarilho) de 3 rodas com desenvoltura, então pensei nos que não movia as pernas, nem sabem se voltarão a andar e, pior ainda, os que ficam confinados às quatro paredes de uma casa com condições ou não da casa, preso a uma cama, cadeira ou andarilho de quatro rodas? Pensei de mim para mim a vida vale a pena… quando se conserva a faculdade de pensar!

OS AMIGOS VERDADEIROS

Dia do Amigo foi a data que se elegeu para celebrar a amizade. Os amigos podem ser poucos mas, nem todos são verdadeiros amigos. É difícil, entre eles, eleger o verdadeiro amigo já que as datas variam no tempo e de país para país. Em 2011, a Assembleia Geral das Nações Unidas, selecionou o dia 30 de julho para comemorar O Dia Internacional da Amizade. A amizade releva qualquer desavença, mesmo as mais graves, pelos sentimentos entre pessoas.

A definição entre amizade e amigo é muita, para alguns “o verdeiro amigo é aquele que está presente, mesmo não tendo nada para oferecer outros dirão, a verdadeira amizade é aquela que não distingue defeitos e qualidades, mesmo sabendo que o verdadeiro amigo não escuta uma única palavra…

QUEM DERA SER ANDDORINHA

Quando as vejo chegar sei também que o verão chegou… Vendo-doas à procura do calor do sol, penso de mim para mim, Quem me dera ser andorinha… As andorinhas passam cá o verão, onde é suposto haver calor. Quando sentem que o inverno se aproxima, migram para paragens mais onde o verão já chegou. Desta forma, para as andorinhas é sempre verão. Antes de partir, constroem os ninhos, normalmente nos beirais dos telhados, onde colocam os ovos. Não sou de invejas mas invejo-lhe a sabedoria na procura de locais mais quentes como o norte de África ou o Brasil.. No final do verão voltam à terra natal em bandos barulhentos. Digam lá se não é bom ser uma andorinha…?

OS VIZINHOS

 

Há bons e maus vizinhos, outros assim-assim… Não posso dizer que todos são bons mas outros são assim-assim. Graças, sem ferir suscetibilidades, tive a sorte de ter ótimos vizinhos e  outros assim-assim. Falando em vizinhos, devo dizer que a maioria foi incansável arriscando adotar um poema de Augusto Gil adaptado.

Batem leve, levemente,
Como quem chama por mim.
Será chuva? será gente?
Gente não é, certamente
A gente não anda assim.

Fui ver. A cinza caía
Cinza e leve, cinza e fria...
Há quanto tempo a não via!
E nem saudade, deus meu!.

FELIZ DIA

 

OS CUIDADOORES

Como a própria palavra sugere, cuidador é alguém que cuida a tempo inteiro ou parcialmente, remunerado ou não,… Porém, há diferentes tipos de cuidadores de acordo com os cuidados que prestam, podem ser cuidadores informáveis, improváveis e cuidadores infernais…

Falando mais sério, há pessoas que ajudam nas atividades da vida diária muitas vezes em prejuízo da sua vida pessoal. Muitos não lhe facultada qualquer formação profissional específica, são os designados cuidadores informais.

Ser cuidador não é uma opção, não se escolhe, implica em muitos casos interromper, reduzir ou abandonar uma carreira profissional com a perda de benefícios sociais e fiscais. Grande  parte dos cuidadores não possuem uma formação adequada de acordo com a qualidade exigida aos cuidados prestados com prejuízo da própria saúde.

A VIDA NÃO PÁRA

A vida segue em frente sem escolher o caminho a seguir indiferente aos problemas que sempre surgem no quotidiano. De nada importa correr atrás dela, a vida tem um ritmo próprio, ou nos adaptamos ou acabamos por cair na corrida atrás da vida. Cair é espectável no dia a dia, contudo, a vida não se condói com as quedas. A vida não para, nos é que corremos atrás dela.

Há certas coisas que, durante a vida, não se explicam, não há palavras que consigam explicar assim como ninguém consegue explicar os sonhos e os sentimentos…, Contudo, muitos dos gestos e sorrisos e a expressão fácil, também não se explicam mas dizem muito, sem palavras, a um bom observador.

O DIA MAIS CHATO

Vem aí o dia mais chato da semana, o domingo. Podia dia ser um dia agradável, de descanso e de lazer, ainda mais se há sol e calor… Quer haja sol ou mesmo chuva, em toda a parte, restaurantes, cafés, esplanadas, confeitarias, estradas,… estão sobrelotados.

Parece que já estou a ouvir o pensamento de quem está no ativo, “há outros dias,” além de ser mais um dia em que não se trabalha, os hotéis ficam mais em conta bem como outros  locais de lazer…”.

Para quem não aprecia grandes aglomerados de pessoas, seja onde for, domingo é um dia chato ou como se diz agora “é uma seca”. Domingo é um dia em que mais valia ficar confinado às quatro paredes da casa…

NÃO SE DEVIA AGRADECER

Pensando bem, não se devia dizer obrigado( a), como agradecimento como agradecimento seja do que for. O termo “obrigado” exprime a nossa gratidão por qualquer favor recebido. A verdade é que ninguém obriga ninguém a agradecer algo que se recebe. Quando se agradece qualquer benesse sem esperar nada em troca, nada obriga agradecer seja o que for, é porque lhe dá prazer oferecer.

Existem outras formas de mostrar a nossa gratidão em vez do clássico “obrigado”, a gratidão pode mostrar que se está grato com um Bem Haja, sinónimo de obrigado.  Afinal ninguém é obrigado a fazer seja o que for…!

SOLSTÍCIOS E EQUINÓCIOS

Para quem não está familiarizado com isto dos solstícios e equinócios deixo aqui uma pequena ajuda embora não muito real. Basta saber que nos equinócios toda a Terra está toda iluminada ou na sombra enquanto que os solstícios variam de acordo com as quatro estações do ano.

Volto a frisar que a figura retrata duma maneira rudimentar os movimentos da Terra.

O VERÃO JÁ CHEGOU?!

Parece que ainda, verdadeiramente, chegou o verão a estas paragens (Padrão), não me posso queixar porque as temperaturas estão consentâneas com esta época do ano, não fora as partículas dos fogos no Canadá que o vento arrastou para a europa. “O solstício de verão é o dia mais longo do ano” e, consequentemente, foi a noite é mais curta o que muito agrada a quem não aprecia a noite por motivos óbvios... Aliás, só estou contente quando a temperatura atinge os 28º… manias! Há quem goste de temperaturas mais baixas.

O QUE VESTIR?

Qualquer trapo serve para vestir, mas vestir não é tão fácil, vestir é uma arte. O certo, nem todos sabem vestir-se, pode ser uma simples camiseta desportiva, ou uns jeans até às peças mais clássicas, é preciso saber vestir-se de acordo com o local que vai frequentar. Muita gente pensa que causa boa impressão com a “farpela” que usa. A todo instante verifica-se que nem todos conhecem a difícil arte de bem  vestir! De acordo com o local que vai frequentar, deve pensar-se que cada local requer uma indumentária adequada. Ninguém vai de calções para uma entrevista ou uma aula, igreja… Também não se deve ir demasiado aperaltado quando se vai para um dos locais citados.

A FALAR PARA AS PAREDES

Não é a primeira vez que dou por mim a falar com as paredes… da casa de banho enquanto me visto ou dispo. As paredes são as minhas confidentes, silenciosas, que nunca reclamam, nem aprovam, nem respondem, não reprovam nem aprovam qualquer atitude, quer tenha razão ou não… Evidentemente que há coisas que não conto e claro outras há que raramente conto ou então calo por não me atrever a contar com medo que adivinhem o pensamento. Como já foi dito pelo o poeta, “Nem às paredes confesso/e até aposto/que não gosto de ninguém…”

E continua, “Podes morrer, podes chorar/podes sorrir também,/De quem eu gosto/nem às paredes confesso.”

Claro que me refiro a ninguém em especial, coisas que “nem às paredes confesso…” nem às da casa de banho.

                                                  Compositores: Ferrer Trindade / Artur Ribeiro

ANTÓNIO VARIAÇÕES

Se disser António, pode não causar qualquer reação, se acrescentar a António, Joaquim Rodrigues Ribeiro é provável que só alguns se lembrem…! Contudo, se disser António Variações, quase todos o conhecem e respondem que foi um cantor e compositor.

De facto, já faleceu a 13 de junho de 1984, em Lisboa e nasceu a 3 de dezembro de 1944 mas, a reduzida discografia perdurou até aos dias de hoje e influenciou a música portuguesa daquela época e posteriormente à sua morte precoce aos 39 anos… todavia deixou um legado com a gravação com a voz inconfundível e principalmente através da letra, as letras baseadas nas suas vivências.

Adaptado da Wikipédia

DA NOITE SE FEZ DIA

A escolha da orientação solar do apartamento antes de o comprar ocupou-me boa parte do dia. Por fim lá me decidi pelo que ainda restava… Escolher a orientação do apartamento, é uma tarefa algo difícil e demorada! Não havia grande escolha mas lá me decidi por um apartamento em função da exposição solar, vistas ao redor e claro, além da existência de mais do que uma casa de banho, sendo uma privativa e a proximidade das escolas. Dizia a mãe, na sua “ancestral sabedoria, quem muito escolhe pouco acerta” como sempre mais uma vez acertou e teve o ensejo de plicar um ditado muito a propósito da circunstancia.

Vem isto a propósito do ruído da serra elétrica que me detraiu dos meus pensamentos… Algumas árvores que cresciam muito juntas, ramos secos, e outros ramos que obstruíam a entrada do sol. Claro que sou contra a destruição de qualquer árvore mas a escolha de choupos que não paravam de crescer em altura, ultrapassavam já os andares superiores. Foi uma má escolha, passei a viver uma perfeita noite em pleno dia, porque não, em vez de choupos, não se plantaram árvores de fruto como estavam presentes em praças e ruas. A limpeza desses ramos aliviou a entrada do sol mas não foi o suficiente para o sol rompesse mas “da noite,  quase, se fez dia…“

FAZ DE CONTA

Quem nunca brincou já ao faz de conta? Neste jogo pode-se fingir que se é um pirata malvado, uma princesa do conto de fadas ou então um médico,… Brincar ao faz de conta as crianças aprendem a resolver sozinhas os seus problemas, cooperar com os outros e dar asas à sua imaginação. Depois de tanta brincadeira liam com eles livros infantis para mais tarde inventar as próprias histórias. É uma forma de dar vida a personagens que povoam o seu imaginário brincando ao “faz de conta” interagindo com outras crianças…

Não sei porque razão fiquei na casa da “Micas” do sal, ensejo para viajar de camioneta na distribuição de sal. Esta senhora, além de um chauffeur,  tinha uma filha mais velha que ajudava a dar banho ao irmão mais novo… Nessas brincadeiras dava vida aos bonecos de pelúcia ou fantoches… .

Brincando ao faz de conta, as crianças extravasam sentimentos escondidos, ideias de pessoas, animais a sério ou de peluche, permitindo explorar e construírem as suas próprias ideias. Numa caixa onde cabiam roupas antigas, forros de casacos, chapéus, e qualquer outra coisa que servia para incentivar a imaginação.. Por isso brincar de faz de conta é importante para o desenvolvimento da criança!