Há pessoas de quem se gosta logo à partida e
outras que se detestam sem qualquer razão aparente que pode residir no aspecto,
ideologia ou nos atos diários, são pessoas que, embora desconhecidas, provocam aquela
aversão que nos leva à rejeição.
Ninguém se fez nem ninguém tem culpa do que
sente. Na maior parte das vezes sem qualquer razão que nos faça gostar ou
detestar alguém.
Entre um e outro, como diz o povo, venha o
diabo e que escolha. De um lado, a Praça que devia ser de Alegria se não fosse
a tristeza que causa ver a luta inglória do apresentador contra o
envelhecimento ignorando que é pago, em parte, com a contribuição obrigatória
da taxa que todos pagam. É notório que não gosto do apresentador do tal programa
que se considera uma vedeta insubstituível, pela atitude que tem manifestado em
vários programas. Um dos defeitos é impedir que os convidados inclusive a “partenaire”
de exprimir a sua opinião interrompendo com vivências pessoais que pouco
interessam a quem assiste. Ao longo de vários dias, a minha aversão tem-se
vindo a instalar, de tal modo que até o seu tom de voz me irrita.
Claro, que há sempre a possibilidade de mudar
de canal e assim evitar essa presença desagradável mas, qualquer outro canal divulga
exaustivamente as poucas notícias que vão surgindo bem como os números
relativos à evolução do covid-19 em todo o país ou mais recentemente o
desporto-rei. Entre o canal estatal e os demais, só encontro uma diferença, todos
estão preocupados com as audiências, o que é natural até certo ponto.
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