Quantas vezes entram
pela casa dentro sem pedir licença, advogados que defendem figuras públicas que
os actos indubitavelmente condenam. Isto acontece sobretudo através dos canais
televisivos onde se assiste ao julgamento e eventual prisão de ilustres
representantes da nossa sociedade…
Embora detidos com
todas as mordomias são mais tarde lançados no seio da sociedade em que vivemos pelos
distintos juízes da nossa praça. Muitos criminosos requerem até uma indemnização
pelos danos causados pela sua detenção.
Perante os factos,
perguntamos incrédulos como há gente que defende estes criminosos? É um pensamento
incontornável e que já ocorreu de certeza aos mais atentos a estes noticiários.
Há advogados que defendem
criminosos sabendo que o são atropelando princípios morais e éticos tendo em vista
os respectivos honorários. Felizmente, existem outros que defendem apenas
presumíveis inocentes sobrepondo o indivíduo a tudo o mais, incluindo os
respectivos honorários.
É importante destacar
que a advocacia tem destas coisas que só dependem da formação moral dos
próprios indivíduos que recruta. Saliente-se que o advogado que defende
criminosos não tem que ser forçosamente um criminoso, apenas está a exercer uma
profissão recorrendo às “armas” que a justiça põe ao seu dispor dispensando-se
de avaliar a inocência do indivíduo. A Lei que devia ser igual para todos, nem
sempre o é. Na prática, verifica-se que alguns são mais iguais do que outros o
que já vem sendo um lugar comum… Quanto maior é o crime, mais a sociedade se revolta
contra o presumível criminoso e consequentemente para quem o defende.
Analisando a frio o
advogado que defende criminosos, consegue ver-se o homem com mulher, filhos e uma
família susceptível de agressões por parte de uma mesma sociedade que os
condena.
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