Há melgas e melgas,
assim como há mar e mar… por razões óbvias, prefiro o mar. Não, não me refiro
aquele indivíduo que se “cola” insistentemente às à gente de tal modo que se
tornam incomodativos.
A melga em sentido
restrito circulava pelo quarto esfomeada, chegou mesmo a pousar no livro que
estava a ler. A par da melga existia também um minúsculo mosquito que não dava
tréguas à minha leitura.
A melga que afinal
também é um mosquito, insistia em pousar em mim e perante isso dou graças a Deus
que nem todos os mosquitos sejam melgas!
O insecto (prefiro
chamar-lhe assim) possui uma tromba equipada para sugar o sangue humano
essencial para a maturação dos seus ovos além de lhe servir de alimento. Note-se
que somos picados pela fêmea e não pelos machos.
Além da tromba, a fêmea
dispõe de um par de asas que faz “bzzz” aquele som irritante que se ouve logo
que se apaga a luz e nos impede de dormir.
Na presença deste
pequeno insecto não consigo dormir sabendo que o meu sangue vai servir de
alimento a esse pequeno animal, tendo sempre presente as doenças que nos
consegue transmitir entre elas a malária.
As melgas são atraídas
pelo calor do nosso corpo além dos químicos que o nosso suor contém.
Depois de uma noite mal
dormida era ver-me no dia seguinte em pleno Supermercado à procura de algo que
afaste para bem longe esse pequeno insecto que obrigou dois adultos crescidos a
mudar de quarto! Felizmente a casa dispõe de outro quarto para onde ir em caso
de emergência.
As melgas, esse “gentil”
parasita do meu suor, alimentam-se do meu sangue daí a procura de um
dispositivo que as afaste. Felizmente encontrei…
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