Sentir frio ou calor é
natural, depende muito da temperatura exterior, do sexo e, em casos mais graves
de algumas doenças. Com efeito, o corpo humano possui alguns mecanismos de
defesa contra essa mudanças de temperatura. Dando-se uma descida pronunciada da
temperatura entra em função uma vasoconstrição das artérias visível pela cor
arroxeada e arrefecimento das extremidades do corpo.
É comum atribuir-se à
tiróide a total responsabilidade pelo controle térmico do corpo que pode ficar
a dever-se além do hipotiroidismo ao síndroma de Raynaud. Com efeito, o tremor
que acompanha a sensação de frio produz calor. Pelo contrário, a sensação de calor
é acompanhada de suores cujo fenómeno da evaporação ajuda a baixar a
temperatura. Um exemplo a que recorro com muita frequência é o frio que se
sente depois de um banho. A evaporação da água do banho que vem agarrada à pele
produz uma sensação de frio.
A pele, como maior
órgão do corpo humano, além de detectar todas as sensações do corpo, fornece a
noção de temperatura térmica também designada por temperatura aparente que pode
ser muito diferente da temperatura real.
Sentir calor quando o
tempo ameaça aquecer depois de um longo período de chuva e frio, não tem nada
de anormal. É até saudável na medida em que protege o corpo de outros agentes
agressores. Nas regiões mais frias do país, a descida de temperatura provocada
pelos ventos fortes podem conduzir à hipotermia e outras complicações.
O maior problema ocorre
sempre se sente imenso calor quando todos à nossa volta tremem de frio. Se a
idade não o justifica essa onda de calor é merecedora de uma atenção mais
cuidadosa. A pré ou mesmo a menopausa podem estar na base desses sinais. O
termo menopausa aplica-se à mulher cuja menstruação se tornou mais irregular
quando acompanhada de outros sintomas como o aumento da produção de suor,
secura da pele e dos cabelos, etc. Tendo em atenção que muitos dos sintomas
descritos dependem da diversidade de cada organismo.
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