Em pleno mês de Junho
com o aquecimento ligado nem parece que estamos a dois passos dos santos
populares. Não ignoro esta data em que, além do santo, se festejava também o
aniversário daquele que não foi santo mas que (hoje) eu considero como tal.
Quem recebe uma mulher com dois filhos adolescentes e faz deles seus próprios
filhos? Não é comum mas acontece raramente.
Mas eis que já chegou
Junho, o mês dos Santos Populares, das festas e arraiais que se estendem um
pouco por todo o país.
Se em Lisboa se festeja
Santo António de 12 para o dia 13, no Porto, um pouco mais tarde, festeja-se o
São João do dia 23 para 24. A seguir, na noite de 28 para 29, chega o São Pedro
mas, qualquer que seja o santo que se celebra, o que importa é festejar…
Nessas localidades o
povo sai à rua para comer, beber e sobretudo para se divertir. Come-se o
característico caldo verde acompanhado da sardinha acabadinha de assar em plena
rua e muitos aproveitam para fazer o que raramente fazem, cantar e bailar pela
noite dentro.
Os bairros populares enfeitam-se
com arcos e balões que, com seu colorido, emprestam outra cor ao mais tristonho
dos bairros.
Em qualquer cidade é
comum o cheiro do manjerico que se espalha pelos largos, ruas e ruelas até chegar
aos bairros populares.
No Porto, cidade que melhor
conheço, os martelinhos de plástico tomaram o lugar do característico
alho-porro que recordo com saudade e com que se batia na cabeça dos outros
foliões.
Hoje-em-dia, por causa
dos incêndios, está proibido lançar balões de S. João com que se inundava de cor o
céu nocturno e à meia-noite pode observar-se o feérico fogo de artificio lançado sobre o
rio Douro .
Para alguns, a noite só
termina com um banho ou a ver nascer o sol na praia junto ao mar.
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