É sempre assim.
Sonha-se com o que não se pode ter, não por falta de capacidade mas por que é incompatível
com a realidade em que vivemos. O fruto mais apetecido representa aqui todos os
sonhos que por qualquer razão se tornaram irrealizáveis…
Mais uma vez recorro a
um ditado popular enraizado por quem se servia deles amiúde. Pensando bem, chego
à conclusão de que afinal gosto de ditados populares por dizerem as maiores verdades
recorrendo a frases muito curtas de uma maneira directa.
Acontece todos os dias
ser-se convidado para um evento qualquer o que não representa nada de
extraordinário. Convites não faltam, uns chegam pelo correio, alguns pela
Internet e outros pessoalmente dirigidos a qualquer membro do agregado
familiar. Noutra altura, por total indisponibilidade ou falta de interesse, obteriam
por resposta um redondo “não” e não se falava mais no assunto. E se falasse,
era sobre aquele convite que não veio, que não chegou a tempo ou na sua (pouca)
importância.
Se, por qualquer razão se
tornava impossível atender a determinado convite, aí tudo mudava de figura. Ficava aquela
sensação de quem não conseguiu responder com um SIM ao convite formulado. É
assim a vida, a fruta proibida é a mais
apetecida o que vem provar que se anseia sempre por algo utópico,
fruto apenas duma imaginação exacerbada.
Sonhar com o impossível
é bom, faz bem mas que nunca se perca de vista a realidade que nos rodeia por
mais triste que pareça ser. Nunca se deve deixar de sonhar porque “o sonho
comanda a vida” de quem pretende viver… eternamente.
Sem comentários:
Enviar um comentário