A ser verdade que com o
avançar da idade as memórias remotas ficam mais presentes do que as memória recentes,
não haja dúvida que estou a ficar velho. Obviamente não me importo de fazer
anos, quantos mais melhor, mas que apenas seja visível a senescência própria da
idade, ou seja, o processo natural de envelhecimento.
Não sei se é recente a
ideia (cá está mais uma prova) mas não me importo de fazer anos, o que não
suporto é parecer velho… Isso é difícil mas lá vou tentando fazendo os
possíveis e os impossíveis por parecer apenas senescente…
Na verdade, existe uma
grande diferença entre senescência e senilidade, diferença que muito bem
explica a Internet.
Talvez seja do tempo
que faz e que fará nos próximos dias, detesto mais que a chuva, o tempo
tristonho que lhe está associado. Já o exprimi vezes sem conta, o que remonta à
minha triste meninice. Lembro-me de expressar o meu contentamento pela ausência
de chuva ao que me replicavam que ela é necessária para quase todas as
culturas. Nem este argumento me convencia. Replicava que os produtos viriam de
países onde a chuva estivesse mais presente.
Hoje o meu argumento
cairia por terra tal como caiu no passado. Embora pouco perceba de economia, estou
convencido que tal facto desequilibrava a nossa instável balança económica.
Mais produtos teriam de ser importados perante o mesmo cenário das exportações.
Este desagrado, se outro valor não tivesse, serviria para recordar que já
noutros tempos choveu que se fartou mesmo em pleno verão. Contudo, convém não
confundir eventuais alterações do clima com alterações climáticas permanentes.
É inegável que o clima mundial está a mudar muito por culpa da actividade
humana.
Hoje lembrei-me de
expressar como detesto a chuva. Mais um sinal da senescência que me persegue.
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