Muitos não sabem e outros pretendem ignorar que esta
festividade, como tantas outras, tem uma origem pagã que se celebrava batendo na
cabeça de quem passava com o alho-porro que simboliza o órgão sexual masculino
e os ramos de cidreira os pelos púbicos femininos…! O imprescindível manjerico e os balões multicores de ar quente não
podiam faltar. Modernamente (nos anos 70), surgiram os martelos em plástico que
substituíram os tradicionais alhos-porros. De 23 para 24, indiferente a este
simbolismo, o povo sai à rua independentemente da religião que celebra o
nascimento de São João Batista embora esta festividade tenha uma origem mais
antiga, o solstício de Verão.
Ao fim do dia, assiste-se ao tradicional fogo de artifício mas a
festa não acava aqui, continua pela noite fora. Tradicionalmente come-se o
tradicional caldo verde acompanhado, quase sempre por cabrito assado ou outros
grelhados e sardinhas.
Os mais corajosos, já de madrugada, celebram com um banho de mar.
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