Nem de propósito hoje
está um daqueles dias em que o vento parece atirar tudo e todos pelo ar sem
piedade. De uma maneira fria e pouco inspirada, diria que o vento é a
deslocação do ar de uma região de altas pressões para outra em que a pressão é
mais baixa. Foi assim nos ensinaram na escola.
Num ano atípico sob
todos os aspectos atrevo-me a dizer que, para lá do vento, a própria temperatura
está contra mim. Eu que gosto do calor sou obrigado a viver no dia-a-dia cheio
de frio mesmo com o aquecimento ligado. O ano em curso ainda não deu mostras do
calor próprio do mês que atravessámos.
Depois que me
estriparam parte do cérebro, deixando-me as memórias intactas, o vento
persegue-me para onde quer que vá fazendo com que se note ainda mais o desequilíbrio
no andar.
Já não é de agora,
sempre embirrei com o vento. Hoje pelo desequilíbrio que provoca, desde sempre
por fazer o que lhe apetece contra a própria vontade sem me pedir permissão,. Admito
que desde a antiguidade o vento foi sempre um bom aliado do ser humano como
força propulsora. Era ele o responsável pelo enfunar das velas dos navios, dos
moinhos, etc. mas também tem o seu lado mau ao impedir a aterragem e o levantar
dos aviões que, por exemplo, se dirigem ou partem da Madeira…
Ficou bem esclarecido como
detesto o vento o que não impediu que lhe fosse consagrado mundialmente um dia.
A efeméride, criada recentemente pela GWEC (Global Wind Energy Council), comemorou-se
no passado dia 15 de Junho.
Sob o ponto de vista
energético, a Energia Eólica merece todo o meu aplauso por ser uma energia renovável
e sobretudo limpa.
Bem aproveitada a
energia do vento pode tornar-se útil mas, por favor, coloquem-me sempre longe,
o mais longe possível do vento.
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