Já lá diz o poeta com
uma certa razão, Cabelo branco é saudade da
mocidade perdida. Às vezes, não é da idade, são os desgostos da vida…
Naquele tempo os
desgostos eram poucos comparados com os que viriam depois.
Se uma das
características da idade avançada é o cabelo branco, nem sempre é sinónimo de ser
idoso. Desde os 20 anos verifiquei que se instalavam em mim imensos cabelos
brancos o que aliás é comum a quase todos os familiares. O conceito, para ser
verdadeiro, devia ser acompanhado de outras manifestações próprias da velhice como
as rugas, perda de vitalidade muscular e outras características próprias do
envelhecimento. Quem apresenta essas características pode dizer-se que atingiu
uma certa senescência mas não se deve falar em senilidade. Neste sentido é
lógico estabelecer a diferença possível entre senescência e senilidade,
diferença que nem sempre é evidente
entre um e outro termo.
Enquanto na senescência
se verificam todas as alterações próprias do avanço da idade que se considera saudável,
o mesmo já não acontece no indivíduo senil. Na senescência todas as alterações que
são próprias da idade mas não indiciam a presença de qualquer doença, num
indivíduo senil nota-se a existência de alguma doença.
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