Entre duas fanecas e uma salada russa, já na fase do café, a “discussão” estalou naturalmente
vinda, como sempre, através do smartphone.
Afinal o que é ser inteligente? Eu, que me
considero bastante inteligente, fiquei melindrado com mais esta divergência de
opiniões a que já devia estar habituado. Com efeito, este conceito tem variado ao
longo do tempo. Há quem defina inteligência como sendo a capacidade dum
indivíduo desenvolver o raciocínio lógico com base na abstracção e memorização para
chegar à compreensão…
Modernamente, devido à intrusão da psicologia neste campo, surgiu um novo
conceito de inteligência que resulta afinal da junção de vários tipos de
inteligência indo desde a inteligência linguística, a lógica, a espacial, a motora,
a musical passando pela inteligência interpessoal, intrapessoal e mesmo a naturalista…
Mais recentemente, este conceito sofreu nova
reviravolta considerando-se inteligente aquele que é capaz de controlar os seus
impulsos levando as suas emoções a situações muito concretas e adaptadas ao fim
a que se propõe.
Guardo para mim, como professor aposentado, que
inteligência é mais o conjunto de todas essas capacidades, muitas delas apenas observáveis
através de testes e sobretudo no dia-a-dia. É precisamente no dia-a-dia que se “vê”
se um indivíduo é ou não inteligente mas isso é navegar em águas turvas. Afinal
o que é ser-se inteligente?
Dizem que é apresentar determinadas
características como sejam a capacidade de conhecer, compreender,
raciocinar/pensar e interpretar esquecendo que cada indivíduo demonstra qualquer
tipo de inteligência sendo que há sempre uma que se sobrepõe a todas as outras.
Como não domino minimamente a psicologia e por
possuir uma psicologia muito própria, fico-me pelo meu conceito de
inteligência.
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