Ao longo
da minha actividade profissional como formador tive oportunidade de ler, reler
e partilhar a importância de um não na formação da criança. Ao contrário do que
muita gente pensa, um “não” deve ser entendido como um ato de amor. Está
provado que a criança precisa de conhecer e aceitar que existem limites para
quase tudo na vida. Uma criança a quem não foram impostos limites torna-se um
adulto com dificuldade em enfrentar as vicissitudes da vida, menos tolerante e
por consequência, mais infeliz. O “não” na hora certa contribui para a formação
de um adulto mais saudável.
Mas não
são só as crianças que precisam de ouvir um não. O mesmo se adapta entre adultos.
Não raras vezes somos solicitados para tarefas que alteram os nossos planos de
vida e, o que é mais grave, prejudicam a própria saúde. Às vezes é preciso
dizer não. Dizer sim quando está cheio de tarefas por realizar ou quando a sua
saúde está mais debilitada, não ajuda. Depois ninguém vai fazer por si as
tarefas que ficaram por fazer nem ninguém vai ter tempo para lhe prestar os cuidados
mínimos que a sua saúde exige… Lembre-se disso.
Um não,
às vezes, fica bem… e é preciso!
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