Hoje
apetece-me escrever. Há dias em que não me apetece… e escrevo. É por isso que
publico textos que não fazem qualquer sentido a não ser em mim…. Escusado será
tentar interpretar cada verso meu, cada palavra que escrevo porque todo o
sentido está em mim…
Escrevo
porque é a única maneira de ser ouvido… quiçá compreendido. Escrevo porque
tenho a cabeça demasiado cheia de pensamentos, escrevo para a esvaziar… o que
não faz de mim um escritor. Como diria Carlos Drummond de Andrade, “Posso dizer
sem exagero, sem fazer fita, que não sou propriamente um escritor. Sou uma
pessoa que gosta de escrever, que conseguiu talvez exprimir algumas das suas
inquietações, dos seus problemas íntimos, que os projectou no papel, fazendo uma
espécie de psicanálise dos pobres, sem divã, sem nada.”
Honestamente
devia dizer que escrevo porque sou péssimo a dizer o que sinto…
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