Pois é,
ninguém diria que com 19 meses apenas já consegue ler apesar de ainda não falar
correctamente. É assim a Princesinha, muito precoce em variadíssimos aspetos,
mas no gosto pela leitura, convenhamos sai ao avô. Para já são só revistas, mas
lá para os dois anitos e meio, tenciono iniciá-la nos clássicos da literatura universal.
Claro que se trata de uma brincadeira da minha parte, mas a curiosidade e poder
de observação da pequenita promete. A ver vamos.
O vício
da leitura só traz vantagem a quem o tem e é tão prejudicial para quem gosta e
quer manipular a vontade das massas… Efectivamente, através da leitura
acumula-se conhecimento, enriquece-se o vocabulário, estimula-se a criatividade
além de nos permitir viajar através de lugares desconhecidos pondo-nos em
contacto com diferentes culturas e diferentes hábitos. Isso protege-nos de
fundamentalismos e ajuda a manter a mente aberta à diferença. Ora são
precisamente estas aptidões que muitos governantes não querem ver desenvolvidas
nas suas populações. Os livros são armas de libertação que podem alterar
realidades e mudar sociedades.
Ler é verdadeiramente
viciante e, como todos os vícios, pode mesmo tornar-se doentio se descontrolado
ao ponto de não ter outros interesses. Eu sou do tipo de pessoa que tem
necessidade de ter sempre um livro para ler à cabeceira. Contudo, não pode ser
um livro qualquer, de preferência que seja um best seller o que não é de todo
garantia que seja um bom livro. Já tenho tido decepções que ficaram registadas
neste blogue. Actualmente, o meu livro de cabeceira é “O quarto de Jack” de
Emma Donoghue. Com apenas 75 páginas lidas das cerca de trezentas é ainda cedo
para emitir uma opinião sobre a obra. Desde já declaro a minha intenção de
assistir ao filme que em breve estreia em Portugal.
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