Qualquer
dia, vou fazer isto e aquilo… É frequente dizer ou ouvir dizer esta expressão.
Qualquer dia. Mas esse “dia” nunca vem ou vai sendo adiado até… um dia. Umas
vezes por falta de tempo outras, por falta de disponibilidade de tempo ou
financeira. São pretextos que se inventam frequentemente para deixar de fazer
seja o que for mas essencialmente por medo. Medo da mudança, medo das
consequências, medo de não sermos capazes de realizar esta ou aquela tarefa… No
fim de contas, é o medo que nos faz adiar tomar decisões. Pior ainda que o medo
de arriscar, é a resignação perante as escolhas mal sucedidas.
Viver
implica correr riscos e, por consequência, aceitar o insucesso das escolhas que
se façam. “Viver com medo não é viver. É
sobreviver”.
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