Em parte não tenho saudades do passado nem me detenho muito por lá mas não
é que me apanhei a dizer “no meu tempo”!? Nem posso acreditar que tenha recorrido
a este argumento… nunca gostei de ouvir esta frase, seja em que contexto for…
Prometo que não voltarei a usar esta frase. Quando recorro a ela, quero
apenas referir-me ao tempo da juventude que já lá vai, sem qualquer espécie de saudosismo.
Em tudo há vantagens e desvantagens e, por ser um assunto tão subjetivo nem se
discute…
É pena que nem todos saibam acompanhar o tempo e adaptar-se as mudanças
que ele impõe, deixar para trás o que não presta… Então, aquelas pessoas que
ficam agarradas ao passado, que o defendem como se fosse o tempo ideal isento
de saudosismo!
Dizer “no meu tempo” com saudade é admitir que o tempo atual já passou, a
conclusão que lhe está implícita é admitir que se está fora do tempo… De forma
mais radical, diria que se ultrapassou o prazo de validade e só por
esquecimento continuamos a vegetar…
Do mesmo modo que nos vamos adaptando às alterações climatéricas causadas
pela poluição, temos também de nos adaptar às suas consequências… se possível!
Cada momento deve ser “vivido” no presente.
Nunca devemos aproveitar todas as oportunidades para voltar ao passado. O
passado não volta mais e o futuro cabe-nos construí-lo a nós a partir do que
realizamos no presente...
Sem comentários:
Enviar um comentário