É o termo que se usa vulgarmente partindo do
princípio que as malas se compram já feitas.. Mesmo assim, por que será que ao
fazer malas, por mais cuidado com que se façam, há sempre qualquer coisa que
fica para trás, esquecida…
Em qualquer altura chega sempre a hora de fazer
malas, passe o pleonasmo. Nada de extraordinário para quem já percorreu todo o
país de malas na mão por motivos profissionais. Como todos ou quase todos os
fins-de-semana regressava a casa dos pais e fui adquirindo uma técnica
infalível (?) para não esquecer nada. A técnica consistia em imaginar a rotina
de quem se levanta de pijama, faz as tarefas matinais veste-se e calça-se para ir
trabalhar. Assim, deve começar-se por colocar o pijama na mala, a roupa interior,
as meias, as calças, as camisas, os cintos, um dois ou mais blazers conforme o
número de dias e finalmente, os artigos de toilette.
Apesar de todos os cuidados há sempre qualquer
coisa que se esquece… Nesse tempo em que percorria o país de mala na mão, a
técnica revelou-se eficaz.
Além desse artigos convém não esquecer são as
minhas drogas! Garanto que não me drogo. Nunca droguei nem tenciono experimentar.
Entenda-se por drogas os comprimidos necessários à conservação da saúde. Apesar
de todos estes cuidados, venha um psicólogo que explique, há sempre qualquer
coisa que fica para trás…
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