Cada vez mais frequentes são aqueles monólogos
que travo comigo. Na verdade, mais que monólogos, são diálogos comigo mesmo
que, em silêncio, respondo como sei aos meus pensamentos. Toda a “conversa” se
passa em silêncio, não vá alguém escutar e ficar com a ideia que sou louco.
Num desses raros momentos em que a nostalgia se
instala, num assomo de indignação pergunto, Mal afinal o que queres? Nunca o
espelho respondeu com um silêncio tão profundo…!
Em silêncio, insisto, Não existe uma só razão para te sentires
assim.
Decide-te uma vez por todas e o que queres ou não
queres da vida.
Acabo de me vestir e dou por findo o diálogo.
Por fim sentei-me frente ao portátil e escrevi.
Aqui fica o registo.
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