Com o mês de maio à porta, fica a dúvida, colocar
ou não um ramo de “maias” à porta. A origem desta tradição de colocar maias nos
locais a proteger, perde-se no tempo embora se acredite que tenha origem numa
antiga festividade Celta. Esta tradição ainda hoje é praticada em
Edimburgo, assinala o início do verão e significa a união entre a
energia masculina e a feminina bem como a fertilidade… da terra. É lamentável
que, no mundo ocidental a religião tenha escondido o real significado desta tradição.
Segundo a tradição em Portugal, era conveniente colocar
à porta e na grelha dos automóveis a flor amarela da giesta. Em certas regiões também
se cumpria a tradição de colocar à porta bonecas de palha enfeitadas com a flor
da giesta. Com este procedimento pretendia-se evitar a entrada do “carrapato”
na habitação.
Antes do vírus que nos confinou em casa, noto que a
tradição vai morrendo lentamente, já poucas casas ostentam o característico
ramo de maias e ainda mais raramente nos automóveis. A minha observação leva-me
a pensar que a tradição garantidamente
já não é o que era.
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