Cada um tem o chato que
merece ou seja, chateia-se como pode não como deseja. Há chatos de todos os
géneros e para todos os gostos que se encontram nos diferentes sectores como a
saúde, a educação, o futebol, nos noticiários da TV, nos programas matinais
supostamente imaginados para entreter mas que não entretêm ninguém ou muito
poucos enfim, tudo é uma chatice e os chatos estão por todo o lado.
Fechados em casa devido
às necessárias medidas de restrição, quantas nos deparamos com momentos tão
aborrecidos mas, tão aborrecidos que dá vontade de sair? E, de chatice em
chatice, a vida corre como um rio que não se detém. Talvez não seja a vida que
se pretendia mas a vida possível perante a presente pandemia.
Compete a cada um a
transformar toda a chatice em algo agradável o que exige alguma criatividade e capacidade
de tornar viável a árdua tarefa que é viver. Perante esta realidade, não resta
outra alternativa que não seja dar a volta a tanta chatice e transforma-la em
tarefas que proporcionem algum prazer e recolher algum
ensinamento desta clausura forçada e
sobretudo… viver.
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