De facto não tenho nem
nunca terei uma sala de música mas, se a tivesse, essa sala seria muito espaçosa
onde o branco predominaria. Gosto de espaços amplos, do branco e do estilo minimalista
no mobiliário. Como não possuo uma sala com estas características e com a
família por perto, a única hipótese de ouvir música era (antes do aparecimento
deste maldito vírus) o meu automóvel. Era no interior dessa viatura que dava largas
ao meu lado melómano. Adoro conduzir envolto por uma boa música de acordo com o
meu estado de espírito. A música tem o dom de influenciar
o estado de espírito. De acordo com esse dom, o estado de espírito varia de
momento a momento, determinando
assim o tipo de música a ouvir. Há quem escolha o tipo de música de forma a
contrariar o respectivo estado de espírito, isto é, se estão tristes, ouvem uma
música “alegre” para não se deixar abater pela depressão e vice-versa. Pessoalmente
pendo mais para o grupo dos que escolhem uma música consentânea com o estado de
espírito não descurando a harmonia da música escolhida. Sem dúvida que a música traduz o estado de espírito de quem a ouve, além
de reflectir o momento e a forma de sentir de cada um.
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