Vive-se num mundo que nos
obriga a focar a vida toda no “esgravatar” diário na tentativa de sobreviver… Deste
modo, pouco tempo sobra para observar tanto o que é belo como o que nos
desagrada à nossa volta.
No meio deste
emaranhado de sentimentos, há sempre um ou mais momentos de acalmia que permitem
apreciar a beleza de um por do sol, a cor intensa de uma flor, a beleza que transborda
do riso de uma criança, a sorte que nos permitiu encontrar aquela pessoa
especial que se encontra ao nosso lado… por outro lado, nada impede de reparar em
tudo que nos desagrada como a miséria e a doença que nos assalta a cada passo…
O instinto de
sobrevivência do ser humano faz com que os nossos olhos só vejam o que lhes
convém à nossa volta como a miséria e a doença e, quando visionados, são
rapidamente “esquecidos”. Pouco há a fazer, dizemos ara nós próprios, é uma
característica natureza humana considerada normal até certo ponto, uma
consequência da sociedade que criamos na qual vivemos…
Constatando que há muito
poucas vantagens em envelhecer, uma delas que só se adquire com a idade, dispõe-se
de mais tempo para observar com atenção tudo o que se passa à nossa volta.
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