Existem diferentes graus de deficiência que varia com o indivíduo e a forma como enfrenta essa mesma deficiência. Deficiente é o termo que se usa
regularmente quando se quer rotular quem é diferente. No entanto,
qualquer perda original ou adquirida que limite a liberdade de cada um pode ser
apelidada de deficiência segundo este conceito. Existe
uma panóplia muito variada dos ditos deficientes que vão desde os profundos, passando
pelos moderados, até aos temporários, não contando com aqueles que se fingem de
deficientes para ocupar lugares de estacionamento destinados a quem é de facto deficiente…
Os deficientes profundos tornam-se visíveis através
das próteses ou da falta das capacidades que os acompanham. Quanto aos
deficientes moderados, é mais difícil visiona-los. São indivíduos aparentemente
perfeitamente “normais” mas que lutam diariamente contra as suas limitações. Muitas
vezes, estes indivíduos já experimentaram uma vida “normal” o que exige um
longo período de adaptação que nem todos conseguem ultrapassar.
Numa primeira fase, qualquer deficiente acha
que tudo lhe é devido, desde atravessar a rua a seu belo prazer até circular em
qualquer local sem contar com a respectiva relação com os restantes familiares. No
que toca a direitos e deveres, tanto uns como outros se confundem sendo impossível separá-los.
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