Retido em casa devido à
livre circulação do covid-19, vou tentando adiar o dia de visitar novamente a barbearia.
Para tentar remediar este facto vou usando os champôs vendidos na farmácia.
Novos tempos que requerem novas rotinas.
Estou convencido de não
ter qualquer preconceito relativamente à chamada literatura “cor-de-rosa”
embora não seja um consumidor habitual. Estas revistas encontram-se à
disposição nas salas de espera de médicos, barbearias e outros locais onde é
“obrigatório” esperar…. Qualquer sala de espera disponibiliza esse género de
revistas, umas bastante mais antigas a par de outras mais recentes. Em comum, estas
revistas dedicam a maior parte do seu espaço aos amores e desamores da gente
Vip cá terra… e não só. As notícias são profusamente apoiadas por várias fotos
que ilustram esses momentos. Através dessa leitura é possível testemunhar o
comportamento de um dado personagem (geralmente do sexo feminino) que relata as
delícias ou os horrores de um dado relacionamento… Em qualquer dos casos, vem a
propósito a célebre frase de Gabriel Garcia Marquez: “Não chores porque acabou…
sorri porque aconteceu”. Seja qual for o tipo de relacionamento, há sempre um
motivo para sorrir quanto mais não seja por que nos foi permitido viver esse
momento o que, só por si, é uma boa razão para sorrir…!
É óbvio que o
sentimento não é geral, depende muito da importância da relação e
fundamentalmente da sensibilidade de cada um. Se a experiência foi boa, há que
guardar as boas recordações. Pelo contrário, se foi uma má experiência, há que
guardar também a aprendizagem de forma a evitar cometer o mesmo erro no futuro.
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