Tendo em vista evitar tornar-me enfadonho, decidi
dividir o tema em duas partes. Como já disse, o calendário gregoriano que hoje
se adopta na maioria dos países, na Roma antiga, tinha apenas dez meses de Março
a Dezembro. Ao tempo de Numa Pompílio este o acrescentou-lhe os meses de
Janeiro e Fevereiro, de modo a perfazer o tempo em falta…
Já me referi a Janeiro que deve o seu
nome a Jano, deus romano. Decorrido mais um mês, tempo que a Lua demora a efectuar
uma volta completa ao redor da Terra, entra-se em Fevereiro que os
romanos dedicavam a rituais de purificação, daí ser-lhe atribuído o nome de februum.
Este nome significa, por este motivo, purificar.
A seguir vem Março que, como todos
sabem, deve o seu nome a Marte, deus da guerra.
Segue-se Abril no calendário. Há que
afirme que o termo deriva de aperire (Abrir) enquanto outros acham que o
nome vem de aprilis em homenagem à deusa Vénus…
Maio deve este nome muito a propósito
a duas deusas, Maia e Flora.
Entra a segui Junho, termo que deriva do
nome de outra deusa, Juno a protectora da família.
Julho, denominado quintilis
por ser o quinto mês do calendário romano, mais tarde mudou de nome, em
homenagem a Julius César.
Por ser o sexto mês do antigo calendário ao mês
de Agosto foi dado o nome de sexitilis também mais tarde rebaptizado em homenagem ao
imperador Augustus.
O nome de Setembro deve-se ao termo septem
que quer dizer sete.
Pela mesma razão, a Outubro foi
atribuído este nome por ser o oitavo, octo, mês do ano. O mesmo sucedeu
com os meses de Novembro (novem) e Dezembro (decem).
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