Agora que o vírus covid-19 circula livremente
graças aos mais velhos que ainda não acreditam que se trata de uma pandemia
universal que já matou muita gente. Bastava que um desconhecido infectado
abandonasse a sua casa e circulasse por entre a gente na marginal para que
infectasse toda a família dos que com ele se cruzaram no regresso a casa. Cada
infectado levaria para dentro de casa o covid-19 que mais vai infectar o resto da família. Mesmo ficando
em casa, a existência do covid-19, obriga-nos a alterar muitas das rotinas que
se revelaram eficazes até agora. O covid-19 obriga a que muitas das rotina se
alterem e outras se adaptem à nova realidade dos nossos tempos. Entre as várias
rotinas a alterar está a maneira como nos cumprimentámos. Acabaram-se os abraços,
os apertos de mão e os beijinhos, aquele contacto essencial a quem se quer bem…
Até ao momento em que surgiu este vírus, sempre
que se encontrava alguém, amigo ou conhecido, a primeira pergunta que se fazia
era “Tudo bem?” seguido dos tais beijos ou apertos de mão. A expressão
banalizou-se não só nas redes sociais mas sempre que se encontrava alguém
conhecido. Não passa de uma simples pergunta mas passou a ser um cumprimento
entre familiares e gente conhecida. Na verdade, a pergunta faz-se mais por
hábito ou educação do que por um verdadeiro interesse pela saúde ou bem-estar de
quem se cumprimenta. A esta saudação, correspondia a resposta, “tudo bem, e contigo...?”. Que outra resposta poderia ser? Uma resposta simples revelava-se
mais fácil do que desenrolar uma série de maleitas ou, pior ainda, um rol de
infortúnios?
Às vezes é mais fácil
dizer que se está tudo bem do que enumerar todas as razões que explicam por que
não está…
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