Há dias que correm melhor,
outros nem por isso. Correctamente nem se devia falar em dias mas em momentos,
porque ao longo do dia a disposição (boa ou má) e a saúde vão variando. Com
efeito, a disposição ao longo do dia não é a mesma, já para não falar na saúde.
Essa pode apanhar-nos de surpresa em qualquer curva do caminho. É o preço que
se paga por estar vivo.
Viver implica aceitar
que existem dias bons e dias maus. Há dias em que tudo corre bem e há outros em
que tudo corre pelo pior. Quem não recebeu já péssimas notícias em determinados
dias da semana? Quem não fez ainda projectos de vida que não avançam por mais força
que se faça?
Tudo, mas tudo, corre
mal. Parece (sem plagiar a canção) que tudo se uniu contra nós. Pelo contrário,
há dias em que o vento sopra de feição, nem é preciso despender um grande
esforço para que assim seja. São dias de sol.
Mas os dias maus também
merecem uma reflexão. O que é que correu mal? Onde é que falhei? Por que este ou
aquele dia foi mau?
Todas estas questões
são pertinentes já as respostas, se é que existem, não são da minha responsabilidade.
Será que os dias são fruto dos nossos pensamentos e emoções do momento?
Não serve de consolo
mas não existem só dias maus assim como nem todos os dias serão bons. Há dias em que chove, noutros dias bate o
sol…
É assim a vida.
Há dias assim.
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