Todos os dias me deparo
com os mesmos problemas, vestir, lavar e despir. Devia estar grato por
conseguir realizar estas tarefas sozinho o que não invalida todo o esforço que
faço para as realizar. Fazer a barba é já muito custoso mas vestir, nem se
fala. O problema agrava-se nos dias em que vou ao ginásio o que implica enfiar diferentes
“bambinelas”, é assim que lhe chamo. Não é esse o significado do termo já sei mas
torno-o extensivo a toda e qualquer peça de vestuário que faça parte do meu
guarda-roupa.
Sempre usei um mínimo
possível de roupa de acordo com a temperatura exterior mas, mesmo assim, tira-me
do sério recorrer às diferentes peças de vestuário que transporto todos os dias.
Isso não evita que pense muito a sério como seria bom não ter de recorrer às
ditas “bambinelas”. Não que defenda o naturalismo e muito menos o naturismo, só
por antipatia às ditas cujas.
Embora representem
conceitos diferentes, existe grande promiscuidade entre os dois conceitos o que
é normal. Eu próprio vacilei entre os dois termos na hora de escolher. O
naturista preconiza uma maneira de viver o mais próximo possível da natureza
enquanto o naturalista se insere mais num ambiente artístico e literário que se
estende até à própria gastronomia, defende a teoria de que cada indivíduo é essencialmente
o resultado do ambiente que o cerca sobrepondo-se à hereditariedade.
Entre um movimento e
outro, identifico-me mais com o naturalismo mas já ficava feliz se me visse
livre das ditas “bambinelas”…
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