Comodamente instalado,
assisto a mais um noticiário disponibilizado por um dos canais televisivos. As
notícias correm umas a seguir às outras com especial destaque para o desporto, até
que sou surpreendido com a notícia da morte de Montserrat Caballé… Então a gente
célebre também morre? Penso eu. Logo eu que até tenho o CD que celebra
Barcelona, cidade muito atual que viu nascer a grande soprano!
Desta vez, a “sorte”
coube aos cantores Charles Aznavour e mais recentemente Montserrat Caballé… Aos
85 anos, a celebérrima soprano deixou-nos rumo a uma outra dimensão. Então os
anos também passam pelas celebridades?! Penso de novo.
A partida desses
grandes nomes da canção mundial deixa-nos mais pobres apesar da atual
tecnologia. Em choque ainda pela recente notícia, dou por mim a pensar, “ainda
bem que nenhum som (de jeito) sai desta boca”. Há sempre uma forma de achar que
não se está no fim da fila.
É sabido que mundialmente
a morte ceifa uma vida a cada 40 segundos mas, o que é natural, apenas se recordam
as mais mediáticas. Chora-se a partida de tanta gente, familiares, amigos ou
desconhecidos e ocorre sempre a questão: Por quê eu? Como se não soubéssemos já
a resposta…
A morte, qualquer
morte, deixa dor, sofrimento e muita saudade que nada nem ninguém consegue
colmatar. Com as recentes mortes, a música e a vida de toda a gente fica mais
pobre.
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