Tudo na vida tem dois
lados. Assim, tudo pode ser negro ou branco, dependendo do lado em que cada um se
situa. Permanecer no meio, dá direito a ver tudo cinzento, uma mistura de preto
e branco…
Tudo e todos, mais
tarde ou ais cedo, deparam-se com esses dois lados ao longo da vida. Um bom
exemplo deste facto são as moedas que manipulámos imensas vezes por dia, elas
ostentam duas faces.
Do mesmo modo que a
vida apresenta duas faces, também cada pessoa possui dois lados dos quais exibe
ao mundo apenas um, deixando o outro bem escondido. Por isso, não é licito afirmar
que se conhece integralmente uma pessoa, há sempre uma faceta (um lado)
desconhecido que só os privilegiados adivinham. Embora vivendo permanentemente no
lado frio que despudoradamente se mostra ao mundo, há o lado mais quente onde
fervilham antigas e recentes emoções. Podem passar-se dias e dias a construir e
reconstruir mensagens que nunca alcançam o suporte mais adequado, frases que
nunca chegam a ser ditas só porque se conseguiu colocar do outro lado. O tal lado
que se “passa” para o mundo que nos observa atentamente mas que pode não ser o
melhor lado.
Como coabitam em cada ser
os dois lados, tudo depende da interpretação que se dá ao facto ou atitude do
outro.
Todo este preambulo
para dizer que não se deve julgar apenas observando um dos lados mas colocar-se
sempre do outro lado por mais escondido que se encontre.
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