A expressão “O pior cego é o que não quer ver” por demais conhecida continua
perfeitamente atual. Perante os fenómenos que atingem e se alastram um pouco
por todo o mundo há quem insista em não querer ver o que está bem à frente dos olhos…
A frase popular que me serviu de título, além
da carga social tem também uma imensa carga política relacionada com os acontecimentos
que se agravam dia a dia. Tendo em conta esta triste realidade, não se
compreende a atitude de gente que ocupa cargos de grande responsabilidade que
não querem ver as alterações climáticas. Não querer ver estas e outras alterações
torna toda a gente conivente.
As calotes polares que estão a derreter fazendo
que a água do mar suba o que além de provocar maior erosão das zonas costeiras
ocasiona a inundações constantes. Por outro lado, a maior pluviosidade ou a
falta dela afetam as culturas que dependem essencialmente do clima sem esquecer
os prejuízos para a saúde.
O vento, sempre presente nestes fenómenos afeta
toda a gente e pode encontra-se em zonas e estações do ano em que não é
habitual.
Não basta adaptarmo-nos às alterações do clima,
é necessário evitar que ocorram e continuem a progredir. Não querer ver ou ver
só o que interessa é no mínimo uma atitude egoísta e de cómoda indiferença.
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