Devagar, devagarinho, quase a medo, o mês de Junho
chegou timidamente. Ao longe, ainda se vislumbra a Primavera de má memória pelo
incumprimento das regras de saúde e o mau exemplo dos “turistas” estrangeiros e
nacionais. Mas o mês já lá vai com os adeptos ingleses e de alguns clubes
nacionais, afastado pela entrada de Junho que, segundo se espera, trará consigo
o Verão e os Santos Populares. Santo António, mais celebrado em Lisboa,
assinala-se com marchas e arraiais em qualquer recanto típico da cidade. Não se
pode esquecer os “Casamentos de Santo António”…
Mais tarde, celebra-se o São João com celebrações
entusiásticas um pouco por todo lado. No Porto e outras cidades, é tempo
engalanar ruas, largos e becos exibem-se as célebres “cascatas” aos transeuntes
em honra deste santo. Na véspera o povo sai à rua e em direção aos bairros mais
caraterísticos armados do alho porro, ramos de cidreira e mais recentemente
pelos irritantes e poluidores “martelinhos”… Por todo o lado, paira no ar o
cheiro dos manjericos e da sardinha assada. Pela meia noite começa o
tradicional fogo de artifício não sem antes se lançar os balões profusamente
coloridos.
Finalmente chega o São Pedro. Este santo, também
festejado em várias zonas do país e principalmente na Afurada, são um continuar
dos festejos joaninos culminando também com fogo de artifício que ilumina os
céus em plena noite.
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