É por demais conhecida a minha mania ou faceta
de devorador de livros, por isso, de vez em quando, lembro-me de revisitar um
daqueles “amigos” que descansam sobre uma qualquer prateleira. Desta vez, o
livro escolhido para acordar, foi o “Amok” de Stefan Zweig.
Não foi de todo inocente esta escolha.
Baseou-se na palavra que lhe serve de título. O título reportou-me a cenas longínquas
da adolescência. Nesse tempo a palavra amok reservava-se essencialmente a
qualquer pessoa que iniciava mal o dia dizendo, hoje está com o amok o que era
o mesmo que dizer, hoje está com o tau.
Na gíria popular, estar com o tau significava
estar de mau humor o que pode acontecer a qualquer um. Mas estar com o amok é
muito mais do que isso, “As pessoas da
aldeia sabem que nenhum poder no mundo poderá fazer parar esse homem assaltado
por uma crise de loucura sanguinária… e quando o veem gritam o mais longe que
podem: “Amok! Amok!”.
Tal como hoje suponho este comportamento
sanguinário nada tem a ver com religião ou ideologia, se não é genético é
afinal o efeito de qualquer produto alucinogénio ou então, um amok…
Sem comentários:
Enviar um comentário