É tão fácil dizer
“amo-te”! São só palavras que se podem repetir
as vezes que for necessário e em diversos contextos. Difícil é demonstrar por meio
de actos o verdadeiro amor. E não é preciso agir de forma inédita e bombástica,
qualquer coisa serve por mais simples que possa parecer. Um pequeno gesto em benefício
de outrem desde que provoque de novo aquele brilho num olhar apagado pelas funestas
nuances da vida, é o bastante.
Qualquer coisa serve como
fazer palhaçadas na hora ou num lugar menos próprio, arrancar gargalhadas a
desproposito, também pode servir. Ouvir, ouvir aquela canção entediante ou o
desabafo de quem pretende ser ouvido, ser
todo ouvidos perante aquela história de vida já mil vezes repetida… também
serve.
Dar-se, dar-se sem
reservas, sem esperar qualquer retorno é fundamental, é um dos pequenos gestos através
dos quais o amor se manifesta.
É destes pequenos
gestos que pouco a pouco se constrói aquele amor que sobrevive para lá do tempo
e das voltas que a vida possa dar…
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