Não sou muito dado a
superstições e poucas tradições. Pelo menos, penso que não sou supersticioso.
Apesar de não ter ou pensar que não tenho qualquer superstição, elas fazem
parte do dia a dia de toda a gente e obrigam-nos a conviver intimamente com
algumas delas. Pensando assim, lá vou aderindo ou fingindo aderir a algumas superstições
que, em algum momento, se transformam numa tradição familiar.
Convenhamos que algumas
superstições são tão estranhas que não se compreende como foi possível alguém aderir
a elas… O facto é que elas atravessaram gerações desde a sua origem até chegar aos nossos dias.
Passar o ano, que já
por si é uma superstição, com roupa interior de cor azul é outra superstição
muito enraizada em muita gente que afirma não ser supersticiosa. Posso dizer
que nunca fui vítima desta superstição nem era tradição na nossa família. Este
ano, por superstição ou tradição, usei uns boxers de cor azul. A bem dizer eram
umas riscas azuis muito fininhas que intercalavam com umas riscas brancas da
mesma dimensão mas que no conjunto davam um aspecto de cor azul aos bóxeres. Se
me perguntarem agora se sou supersticioso, direi como tanta gente e enfaticamente
que não sou. De uma forma consciente ou inconscientemente, são muitas as
superstições que povoam o nosso dia a dia. No entanto, embora pareçam
estranhas, todas as superstições têm uma explicação que por vezes se confunde
com uma tradição e que por isso não tem explicação.
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