Há dias em que a criatividade
e a falta de inspiração andam de mãos dadas e instalam-se como quem veio para
ficar…
Quando se fala em
inspiração, vem-nos logo à ideia aquele impulso que conduz espontaneamente à
pintura ou ao desenho mas, porque não alargar este conceito a outras áreas como cantar, tocar, fotografar e escrever…? Por
tudo isto é conveniente traduzir esse impulso como uma “inspiração artística”. Como
vimos, a inspiração abrange diferentes áreas e não importa de onde vem mas pelo
prazer que proporciona a quem a usa como forma de se exprimir. E quando a
inspiração não vem, anda perdida por aí?
É a chamada “falta de
inspiração”, recurso de quem não tem algo importante a dizer. Qualquer escritor
vai buscar ideias de qualquer a qualquer banal situação do dia a dia como uma
música, um livro, um filme ou pensamentos que ocorrem enquanto se efectuam
tarefas diárias…
Toda esta conversa para
dizer que tenho andado arredado deste blog devido à tal “falta de inspiração”,
não porque os temas não surjam em catadupa mas, devido ao seu cariz político, mantenho-os
propositadamente afastados.
Quem se pode gabar de
não atravessar alguns momentos de completa falta de inspiração? Para que se sinta
inspirado é preciso recolher ao mundo interior onde se encontram múltiplos
assuntos para partilhar. Contudo é inevitável que em certos momentos surja a
tão temida falta de inspiração ocasionada por diversos motivos que não
interessa agora aprofundar.
Há dias em que o ecrã
do computador permanece desesperadamente em branco e, na nossa mente, não
surgem novas ideias que mereçam ser partilhadas.
Há dias assim.
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