Ouve-se, ou se gosta ou
não se gosta e pronto. Umas vezes é a letra que nos toca de perto, outras é a
melodia que mexe com a sensibilidade de cada um. É o que acontece com a maioria
das canções cujos autores nos merecem geralmente pouca atenção. É o que acontece
com a célebre canção que recebeu, em português, o nome de Noite Feliz.
Nos dias que antecedem
o Natal e mesmo durante o ano, a canção mora na cabeça de muito boa gente (falo
por mim) sem qualquer preocupação em conhecer quem compôs a música e muito
menos a letra.
A velhinha canção, cuja
data é anterior a 1818, foi apresentada ao público em plena missa do galo na pequena aldeia de
Oberndorf na Áustria. Com efeito, foi na igrejinha de São Nicolau que se ouviu
pela primeira vez a canção “Stille Nacht” que deixou uma impressão muito
favorável em todos os presentes.
São muitas as histórias
que se contam sobre o nascimento desta canção mas infelizmente nem todas
verdadeiras. A letra que evoca o nascimento de Jesus, ficou a dever-se ao
pároco José Mhor Mais tarde, Franz
Gruber compôs a música que ainda hoje baila nos ouvidos de toda a gente.
A comprovar tudo o que
foi dito, está a imagem dos dois coautores nos vitrais da pequena igreja de São
Nicolau que podem ser apreciados durante todo o ano por quem se deslocar até
lá.
No mês de Dezembro de cada
ano, o túmulo de Gruber encontra-se decorado muito justamente, com uma enorme árvore
de natal.
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