Dizem os antigos e eles
têm sempre razão (?), que depois do
Natal, um saltinho de pardal. Com esta expressão queriam dizer que os dias
começam pouco a pouco a aumentar e implicitamente, as noites a diminuir…
Tomando por exemplo o que se passa cá por
casa, a geração mais nova não concorda nada com este ditado popular. Para o
entender e respeitar é necessário compreender que os povos mais antigos
regulavam as suas vidas por estas expressões todas elas feitas de sabedoria e experiência
acumulada…
Assumo que o tempo, às
vezes, dá muitas voltas e o que ontem era tradição, hoje já não é e estas
expressões populares perdem muito da realidade. Neste caso, salvo qualquer
alteração do eixo da Terra, os dias vão começar a ficar maiores o que se verifica
já, no nosso país, a partir das 17 horas.
Falando em provérbios,
há um outro do qual eu gosto mais e que repito de mim para mim Janeiro fora, mais uma hora.
Face à vaga de frio que
se faz sentir por todo o país, é normal que se ande preocupado com o tempo que nos
faz tremer a toda a hora, apesar do aquecimento central ligado e das contas
chorudas do gás. É sabido que o frio diminui a eficácia do sistema imunitário deixando espaço para os
vírus mais activos permitindo o aparecimento e a propagação de doenças
infecciosas.
É certo que o organismo
consegue adaptar-se a pequenas amplitudes térmicas que, além de variarem ao
longo do dia, variam também com a idade. Pela sua fragilidade as crianças e os
idosos são os que mais sofrem com estas variações características do inverno. A
escassa gordura subcutânea que se verifica nos idosos explica este tremer de
frio enquanto se espera por dias mais ensolarados com temperaturas amenas. Até
lá, vai-se tremendo de frio, dizendo mal e particularmente deste inverno…
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