Estima-se que existam
em Portugal milhares de dependentes e igual número de cuidadores que ninguém se
preocupou em ensinar nem remunerar o que se traduz numa enorme economia para o Estado.
Apesar de amplamente discutido no Parlamento, o Estatuto do Cuidador Informal,
não foi contemplado no OE para 2019.
Por definição, cuidador
é aquele que cuida de alguém que pode ser ou não um familiar seu. Ser cuidador,
seja de quem for, não é tarefa fácil. Conforme o grau de dependência, cabe ao
cuidador preparar refeições, ajudar o seu dependente quando é preciso, auxiliar
diariamente na higiene pessoal, prestar apoio nocturno, etc. tudo isto sem
receber qualquer preparação nem remuneração…
Como já disse, não é
cuidador quem quer mas quem sabe cuidar.
Embora existam diferentes
tipos, o cuidador temporário depois de ajudar o seu dependente a sarar, vai-se retirando
pouco a pouco de modo a provar ao seu dependente que não precisa no futuro mais
de apoio.
Como o nome indica, o
cuidador presencial oferece apenas a sua presença assumindo todas as tarefas
que estavam a cargo do seu dependente. O facto de se limitar a estar presente e
conforme a autonomia do dependente, sobra-lhe tempo para tratar da sua vida
pessoal.
O cuidador informal, no
meu entender, engloba todos os tipos de cuidadores mas, mais uma vez, permanece
esquecido encerrando em casa as tarefas e a exaustão que ninguém vê.
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