Há dias alguém, por sinal reformado da função pública, dizia-me acerca de António Costa: “Ele promete
que vai repor as reformas, promete baixar o IRS, promete acabar com a
austeridade, promete… promete… A mim nunca me enganou, aquele não é flor que
se cheire". Não respondi, sorri em concordância apenas em parte com a
opinião do dito senhor. Também não faço ideia onde vai António Costa
desencantar o dinheiro para cumprir tais promessas mas daí a ser flor que se
cheire, isso já não sei. Nunca cheirei nem tampouco estive a uma curta
distância de António Costa para me aperceber do odor que liberta… e declaro-me
imensamente grato à providência por isso. Quanto a
ser uma flor, também não me parece uma comparação muito adequada. Na verdade, acredito que o senhor que assim falava de António Costa
não fazia a mínima ideia da origem da expressão “não é flor que se cheire”.
Penso que esta expressão teve origem numa bela flor originária das florestas da
Somália que tem tanto de bonita como de mal cheirosa. Quando floresce, exala um
cheiro a putrefacção e por isso é designada de “flor cadáver”. Usa-se portanto esta
expressão para designar uma pessoa pouco
recomendável, que não merece confiança.
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