Dizem que pensar é o que faz quem não tem mais nada para fazer.
Na lufa-lufa do dia a dia não há tempo para pensar que tem que de se empurrar
a vida para a frente senão temos que correr atrás dela.
Como não tinha nada mais útil para fazer, resultado do confinamento, dei
por mim a pensar nos atributos necessários para ser um bom amigo. Espera-se que
seja alguém com quem partilhar tanto
as alegrias como as tristezas e que apesar disso, que esteja sempre disponível,
que diga sempre aquela palavra que nem sempre se quer ouvir mas que é a palavra
certa no momento…
Depois de muito pensar cheguei à brilhante
conclusão de que não é possível encontrar alguém que possua todos esses
atributos… Cada vez que alguém nos desilude pensa-se naquele rol de
qualidades utópicas que deviam caracterizar um bom amigo e nesse rol que parece não ter fim há sempre mais uma
qualidade que devia caraterizar um bom amigo.
Durante a vida muitas pessoas vieram e ficaram ao nosso lado enquanto
muitas outras se afastaram mas, em vez de procurar um amigo deve procurar-se um
canivete suíço e esperar com as qualidades que apresenta seja um bom amigo…
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