Há
coisas tão evidentes que só não vê quem não quer ver e uma delas são as alterações
climáticas que se têm agravado ultimamente. É urgente fazer qualquer coisa em
prol do clima, seja o que for possível desde que não se permaneça de braços
cruzados enquanto o mundo se afunda.
Diariamente
fala-se muito em eliminar a ingestão dos microplásticos, multar quem deita
“piriscas” dos cigarros para o chão, eliminar as palhinhas dos refrescos,… e
ainda nada foi feito para implementar estas leis o que se compreende perante
esta pandemia. A prioridade é vacinar…
Perante
esta indiferença involuntária vem-me à ideia as celebres palavras de São Tomé: Porque
me viste, acreditaste. Felizes os que, sem me terem visto, acreditaram.
A frase que serve de exemplo aos que manifestam duvidas, adequada à atualidade.
Há
dias em que a fé se manifesta em pequenas coisas do dia a dia enquanto noutros,
nem por isso. Tal como São Tomé, penso que é legítimo questionar a fé tida como
algo que não convém duvidar-se.
A data que atravessamos homenageia
um dos doze apóstolos de Cristo que a Igreja consagrou como padroeiro dos
pedreiros, dos arquitetos e dos cegos.
Há dias em que só não
vê, quem não quer ver…
Há dias assim.
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