Apesar de amplamente discutido no Parlamento, o Estatuto do Cuidador Informal, não foi contemplado nem reconhecido. Estima-se que existam em Portugal milhares de dependentes e igual número de cuidadores que ninguém se preocupou em ensinar nem remunerar condignamente no se converte numa enorme economia para o Estado.
Cuidador, por definição, é aquele que cuida de
algum familiar ou alguém mais ou menos estranho. Ser cuidador, seja de quem
for, não é uma tarefa fácil. Conforme o grau de dependência, é da competência
do cuidador preparar as refeições, auxiliar diariamente na higiene pessoal ajudar
o dependente quando é preciso além de lhe prestar apoio noturno,… tudo isto sem
receber qualquer preparação nem remuneração…
Existam diferentes tipos de cuidadores, o temporário
que termina funções depois de o seu dependente a sarar, assumindo entretanto todas
as tarefas que estavam a cargo do seu dependente. O facto de se limitar a estar
presente e conforme a autonomia do dependente e o permanente no caso daqueles que não têm
hipótese de melhorar, antes pelo contrário. O cuidador informal engloba todas as
anteriores categorias sendo, mais uma vez, esquecido e exercendo todas as
tarefas que ninguém vê.
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