A tremer de frio penso que o poeta quando disse
que um dia de chuva é tão belo como um
dia de sol, ambos existem,… não deve ter atravessado uma vaga de
frio polar como esta que assola toda a Europa. Até pode ser que tenham existido outras vagas
de frio semelhantes mas, na minha opinião, não há nada que se compare a um dia
de sol. Não um daqueles dias de calor intenso caraterísticos do pino do verão mas
um dia de sol de inverno, morno e luminoso. Não conheço nada mais calmo, silencioso
e retemperante do que uma manhã de sol à beira mar. Mesmo em plena cidade,
devido à pandemia, consegue “ouvir-se” o silêncio apenas interrompido pelo
ruído das ondas que morrem na praia. É a Natureza a mostrar a sua indiferença
perante as garras do mal que ameaça a humanidade.
Não há nada, mas mesmo nada mais calmo do que
um passeio pedestre junto ao mar… De quando em quando existe uma esplanada onde
é possível retemperar as forças gastas no passeio ou simplesmente contemplar o
mar. Não há nada que consiga abalar o pequeno mundo em que vivemos…
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