Quando se é
novo parece que a vida anda tão devagar que até desespera. Nunca mais se chega onde
se quer chegar…
Mais tarde,
pelo contrario, o tempo voa, tudo acontece tão depressa que não resta outra
hipótese senão correr atrás dela.
Os dias passam,
os meses sucedem-se, os anos voam e sem se dar conta, a vida termina. Indiferente
à forma como as coisas acontecem, a vida
brinda-nos com duas alternativas, ficar parado a vê-la passar ou correr atrás dela.
A rapidez com
que o tempo passa devia permitir que se refletisse sobre a necessidade da luta
para conseguir certas coisas que acabam esquecidas dentro ou fora de uma gaveta,…
contudo nunca se aprende. Daqui se depreende se valeu a pena o sacrifício para
as alcançar.
Permanece a
dúvida, valeu a pena? Encontrada resposta, outra dúvida se põe não menos
pertinente, qual a finalidade desta vida?
Não esperem uma
resposta, francamente nem eu sei.
Jamais saberei se
valeu a pena. Em tempos de pandemia e recolhimento obrigatório, sobra tempo para
refletir e concluir se valeu a pena tanto sacrifício, tanta luta, tanta
privação…! Será que se voltaria a cair nos mesmos erros?
A vida corre e
corre tão depressa que é impossível apanha-la, é inútil correr atrás dela e
viver a própria vida.
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