Sempre ouvi dizer em defesa dos gordinhos que a
gordura era sinal de formosura o que aumentava o desgosto perante a minha
magreza. Na verdade, já houve um tempo em que o expoente máximo de beleza era ser
portador de alguma gordura harmoniosamente distribuída pelo corpo. Hoje, pelo
contrário, considera-se que a magreza, sem excessos, é o que está
na moda.
Enfim, as modas mudam de acordo com as épocas, as
sociedades e a educação. Pondo de lado o aspeto cognitivo e social, há quem ache
que o aspeto físico tem pouca importância em qualquer situação mas, perante a
sociedade atual, verifica-se o contrário. Ser gordo já não é sinónimo de beleza.
Com efeito, com o passar dos anos a gordura já não é um padrão de beleza mas
ainda é tida como um indício duma boa saúde ao passo que ser magro passou a considerar-se
uma boa qualidade para o desempenho de determinadas tarefas… Quer se queira
quer não, o aspeto físico acaba por ter uma grande importância para quem
pretende vencer na vida. Para complicar ainda mais a dieta que se tencionava
iniciar, com o novo ano veio outra vez o Pão de Ló, o Bolo Rei, os frutos
secos, as rabanadas, os chocolates… tudo alimentos contra a boa intenção de dar
inicio a uma dieta. Enfim, cada um é como é. Independentemente das dietas, ser
gordo ou magro é uma questão genética que se herda. Ninguém tem culpa de ser
como é e, se existe um culpado, a culpa é da genética…
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